quarta-feira, 14 de abril de 2010




Um homem, uma ilha!





Seguindo o conselho da minha amiga, que eu simplesmente A-D-O-R-O, Vick, vou começar a escrever algumas coisas, e obrigado Elys, por ter falado que eu voltei da ilha muito melhor do que fui, também sinto isso! Eu acredito que nos suportarmos é algo para poucos, pois a própria companhia pode ser fatal para alguns.


A foto ai do lado é de Angra dos Reis, na verdade é próximo a Angra, não é oficialmente Angra, remando algum tempo chega-se ao paraiso, e depois foi ficar boiando... O estranho é que quando pisamos na areia afunda-se quase até o joelho, sensação estranha sentir a perna afundando, parece que não voltaremos mais a superfície, que ficaremos presos, esperando a maré subir para nos afogar... mas o mar é benevolente e a areia ficou firme, sendo possível retornarmos a ilha...



Um homem, quando se torna um homem do mar, muda os conceitos e passa a respeitar mais a vida, respeitar mais as pessoas, mas isso não significa dizer que aceita ser sub valorizado por terceiros, muita gente acha que por sermos educados podem abusar, de forma alguma, isso é extremamente errado, e aconselho a todos ter isso como ponto cardeal.
Quando estamos em um pequeno trecho de terra, isolados do mundo aprendemos a usar a natureza a nosso favor, apredemos a usar os recusrsos de forma inteligente ( ex: pescar apenas o que vamos comer, tomar agua o suficiente para matarmos nossa sede e não para nos afogarmos ) dentro de um limite de respeito, onde a interação homem x natureza se completa e ai tudo funciona muito bem, pena que seja muito mais dificil colocar na cabeça das pessoas que o equilibrio homem x homem não ocorra de forma tão natural e harmonica.
A grande dádiva de navegar sozinho, de ir para o mar, para o rio, para o peixe é a de podermos refletir, sermos alguém que pensa, alguem que realiza, e principalmente, alguem que acrescenta algo ao mundo, e isto só é possível atraves do auto conhecimento!

Cambio, desligo!

Um comentário:

  1. Fala, Cap !
    Essa foto realmente está maravilhosa...conheço essa ilha, essa praia, esse mangue, rsrsrs. É muito bom ter nossa casa como seu refúgio e certamente, você será sempre muito bem-vindo.
    É, marujo...gostei muito dessa sua postagem. Nós precisamos entender que somos responsáveis pelo equilíbrio como um todo. E o silêncio propicia um encontro conosco mesmo, para que possamos perceber isso. É quando ouvimos o nosso coração (aquela vozinha bem lá no fundo), tão sufocada pelos pensamentos gerados por nossos egos...Parar é preciso, ouvir é preciso, respeitar é mais necessário ainda.
    beijão

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