segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente um impulso... é para este lugar que devo ir agora. Mas o céu sabe os motivos e desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando  se erguer o suficiente para ver além dos horizontes.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vejo seus olhos nos faróis de meu carro,a noite eles sempre brilham mais


Eu me lembro bem de tudo o que ja fiz, estudei, das navegações, lembro bem desse cachorro ai do lado, la em Paraibuna, quando remei muitas e muitas milhas, por vezes em círculos, a busca do peixe que não existia, em busca do peixe perfeito demais para existir, mas um peixe só é perfeito demais quando atende a todas as nossas necessidades, não é mesmo ?
Neste dia em Paraibuna eu comecei a entender a vida de uma outra forma, comecei a entender que a imperfeição normalmente esta dentro de nós, e é por conta disso que muitas vezes deixamos de atingir nossos objetivos.
Esta onda ai do lado, olha pra ela, olha bem pra ela, neste momento eu pensei, como pode, em uma represa eu ser pego por esta onda, ela não deveria estar aqui, agora vou ter que manobrar o caiaque para não virar! isto esta errado, este não é seu lugar onda! o que você quer comigo ? eu tenho equipamentos caros a bordo, não posso perde-los. Hoje eu entendo, a onda estava la porque eu precisava dela, e ela de mim, para trazer uma nova experiência, um novo obstaculo vencido, nós temos que estar preparado para os desafios da vida a todo momento, não existe lugar nem data marcada para surgirem os desafios, e ainda bem que é assim, a vida seria monótona ao extremo se tudo fosse previamente planejado.

O dia dos golfinhos


Angra dos Reis, remando ao amanhecer, despretensiosamente, quando de repente eles surgem, brindando um amanhecer cinzento, do qual eu não esperava nada alem de exercitar meus braços, e sentir a sensação do balanço do mar, suave mar de Angra. Eis que surgem diversos golfinhos, pulando ao redor do caiaque, mostrando que mesmo em dias cinzentos coisas belas podem acontecer, a mim, bastou apenas apreciar aqueles seres que tem todo o oceano pela frente, toda a liberdade de um oceano e mesmo assim preferem andar juntos, os golfinhos são seres que tem muito a nos ensinar, pela forma que eles vivem, que eles brincam, que eles superam os desafios dos mares mais selvagens do mundo, pois o mar é um lugar perigoso para os peixes, a lei da sobrevivência na sua forma mais selvagem.

Salesópolis


Nada foi como Salesópolis esse ano para mim, eu fiz a navegação noturna, remando até a madrugrada, experiência fantástica e reveladora, a superação dos limites, o frio, o medo, o desconhecido, o inesperado, os perigos naturais e os perigos do homem, tudo ao mesmo tempo me assombrando, mas a superação veio, e tambem ajudou a formar uma nova forma de ver o mundo.
Depois foi a travessia, o dia da travessia de Salesópolis foi determinante no que se refere a alcançar os objetivos, determinação, organização e vontade! boa fé. Se adaptar as situações, as vezes precisamos mudar o rumo para chegar no objetivo final, precisamos até mesmo seguir por trechos nunca desejados para depois retomar o rumo correto e seguir em frente, é um desvio de rota, fato. 
Mas desvios de rota podem ser necessários para não colidirmos, desvios de rota sempre são dolorosos, pois trazem incertezas, incertezas porque nós estudamos a rota apenas, e não seus desvios. Não apenas a solidão durante a navegação assolou naquele dia, mas tambem a solidão a noite, chegando em casa, só que o dia da travessia foi tão mágico que eu embora sozinho não me senti solitário, mesmo tendo feito um peixe, cozinhado, comendo sozinho em casa, eu fui recompensado, por ter conversado, dado risada, me divertido com alguem que sequer conhecia, e ofereceu preocupação e carinho gratuitos.
A vida é feita assim, tudo o que oferecemos nos volta de uma forma ou de outra, por vezes demora a acontecer, por vezes acontece e não vemos, mas quando acontece e nós percebemos, não podemos nunca deixar passar, sempre evoluindo, sempre progredindo, ao mesmo tempo que a natureza nos da a vida, nos da o ar, a agua, nós temos que retribuir de alguma forma, é a lei da ação e reação.

E quanto ao futuro, excepecional, tenho certeza:

"Vejo seus olhos nos faróis de meu carro,a noite eles sempre brilham mais"


Câmbio, desligo!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Seria possível ?


A ilha da Riviera

Sera que é possível ? eu sempre observei a ilha como um desafio, pois trata-se de um pedaço de mar desabrigado, a distância não é longa, trata-se de apenas 4 milhas nauticas, mas as correntes, o vento são ameaçadores. Claro que para isso eu precisaria de autorização especial, mas creio que eu consiga sem muita dificuldade.
Sempre quis pegar o meu caiaque e chegar até la, não preciso nem desembarcar, basta chegar la! acho que agora ja estou preparado, sim, eu acho, fisica e emocionalmente, nestas travessias, como foi a de Salesópolis, o emocional conta muito mais que o fisico, pois em caso de se perder o controle da situação, não existe forma fisica que contorne o problema.
O maior risco aqui não é nem o de se perder, mas sim o de o caiaque virar e ser levado pelas correntes, esse é o grande risco, se amarrar ao caiaque é uma péssima ideia, mais perigosa do que se perder do caiaque, é o risco.
Mas como falei, me sinto preparado, assumindo o controle da navegação de forma consciente e segura, afinal esse é o segredo da vida, tanto em terra como no mar, nunca perder o rumo correto e jamais cegar ante os sinais da natureza!

Câmbio, desligo!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Os fatos e as mensagens



Certa vez, em alto mar, passamos por uma tempestade muito forte, ventos que faziam as ondas baterem no casco com tamanha força que o balanço ultrapassava  qualquer margem de segurança. Nessa hora nós pensamos em tudo, em todos que tem real importancia nas nossas vidas, é engraçado que, em situações de risco, onde achamos que o fim está proximo, nos damos conta dos reais valores, não que no dia a dia não façamos isso, mas vemos as coisas por outros ângulos, de forma mais inteligente talvez, de forma mais humana. É nessa hora, nesse divisor de águas que, se sairmos vivos, temos que colocar em prática todos esses pensamentos que tivemos na hora da tempestade, não podendo deixar para depois, pode ser que na próxima não tenhamos tanta sorte.
Na vida pessoal, é a mesma coisa, temos que enfrentar adversidades, as vezes pequenas, as vezes grandes, para nos mostrar o quão importante alguem ou algo é em sua vida, e se o destino lhe deu a chance de ver as coisas de forma diferente, com uma compreensão maior, é porque você é uma pessoa de sorte, então aproveite a chance e não deixe a felicidade e o sucesso escaparem por entre seus dedos, é  o que tenho feito. A forma mais fácil de justificar um problema é colocando a culpa em alguem, adimitir as próprias deficiências é sempre mais dificil para alguns, mas no fundo, quando a deficiência está em nós é que é mais facil, pois em nós, podemos corrigi-las, em outra pessoa, não!

Câmbio, desligo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A pedidos...

Conceito de Dureza da Água



Dá-se o nome de "água dura" às águas que levam dissolvidas grandes quantidades de sais de cálcio e de magnésio em forma de carbonatos e também em forma de gesso; as tais podem ser determinadas por titulação complexométrica (método usado no laboratório).

Estas águas são impróprias para a alimentação, para a lavagem de roupas e não servem para alimentar as caldeiras a vapor, em virtude das incrustações que provocam. Para o emprego de pequenas porções de água dura, fazendo-lhe desaparecer a dureza, basta fervê-la, precipitando então o carbonato de cálcio e de magnésio, continha dissolvido as expensas do anidrido carbônico da água. Pode-se também adicionar-lhe de 1 a 5 g de carbonato sódico.


Para maiores porções, trata-se com suspensão de cálcio ou então se ferve com pequenas quantidades de ácido sulfúrico ou clorídrico, formando-se sulfato de cálcio ou cloreto de cálcio. As águas duras são abrandadas, por exemplo, por tratamento com hidróxido de cálcio e carbonato de sódio.

Fonte: Mundo Vestibular.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Lindo céu azul

O ceu esta bastante azul hoje, aqui em São Roque pelo menos...

Aqui na terra do vinho, que hoje esta em festa sei la do que, mas vim para trabalhar, palestra sobre nutrição...  tudo a ver com festa.

Aqui neste quarto de hotel, me deu vontade de escutar uma música, claro que é dedicada, então fica aqui um pouco do dia forma de música...




















Into my Arms - Nick Cave


I don’t believe in an interventionist god
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head

To leave you as you are
And if he felt he had to direct you
Then direct you into my arms

Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms

And I don’t believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that’s true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like christ, in grace and love
And guide you into my arms

Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms

And I believe in love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candle burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore

Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms, o lord
Into my arms

Into my Arms (Tradução)

Eu não acredito em um deus intervencionista
Mas eu sei, meu amor, que tu acreditas
E se eu também acreditasse, eu ajoelharia

E rogaria a ele
Que não tocasse num único fio de cabelo de tua cabeça
Que te deixasse do jeito que tu és
E se ele sentisse que precisa te guiar
Que ele te guie direto para os meus braços

Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços


E eu não acredito na existência de anjos
Mas ao te olhar, me pergunto se não é verdade
E se eu acreditasse, eu os convocaria a todos juntos
E pediria que te guardassem
Que cada um lhe acendesse uma vela
Para fazerem o teu caminho limpo e iluminado
E andarem, como cristo, em graça e amor
E te guiarem para os meus braços

Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços

Porém, no amor eu acredito
E eu sei que tu também acreditas
E eu acredito em algum tipo de caminho
Que nós podemos seguir andando, tu e eu
Então, mantenha tuas velas acesas
Que faça da jornada dela pura e brilhante
Que ela irá sempre retornar
Sempre e sempre mais

Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços
Para os meus braços, oh, deus, para os meus braços

Câmbio, desligo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Minha jangada vai sair pro mar!

Um tempo para pensar!

As águas sempre formaram o local perfeito para a reflexão sobre a vida, sobre nossos problemas, alegrias, tristezas, para tudo!
É como se estivesse em um lugar não tão calmo, um lugar que as vezes assusta, que muitas vezes agride, mas funciona como se fosse uma terapia de choque, nos traz a realidade, nos mostra nossos defeitos e nossas fraquezas, dificilmente vou navegar e vejo uma situação onde eu estou totalmente certo, normalmente mostra as NOSSAS fraquezas.
Fraquezas de imcompreensão, fraquezas de falta de capacidade para lidar com determinadas situações, e as vezes encontramos soluções boas para elas.

A maior felicidade de um homem pode estar simplesmente, na busca da felicidade, a felicidade propriamente dita na verdade ainda não se apresentou a nenhum ser humano que conheço, mas a busca tem que ser constante!



Por falar em felicidade, impossível não estar feliz, simplesmente impossível, sabe quando você encontra alguem que, por motivos desconhecidos faz com que tudo fique calmo, tranquilo, as vezes você ve que até é parecido não só internamente, mas tambem fisicamente com esta pessoa ? alguem que lhe transmite a mais pura confiança ( confiança no sentido amplo da palavra, confiança no que se sente, nos planos, na sinceridade ) é como se no mar estivessemos abrigado por uma pressão atmosférica propicia, que impede os temporais, que protege, que abriga, mas assim como no mar esta pressão que protege se transforma em uma pressão que traz o temporal e o mau tempo, pressão que sufoca, que você tem que lutar para sobreviver, superar o mau tempo até que o tempo bom volte, e muitos navegadores, por mais experientes que sejam, as vezes não superam os obstáculos até a sua volta e naufragam no meio do percurso.

No fundo tudo funciona como na natureza, ninguem chega até os lugares mais belos, até os lugares onde apenas os gloriosos heróis chegam se não suportarem obstaculos praticamente insuperáveis. E é claro que entristece uma pessoa saber que não esta superando-os da maneira como deveria, mas ao mesmo tempo, é altamente gratificante saber que esta lutando para superar, que esta assumindo o comando da embarcação e vendo os fatos como o caminho para o objetivo.
O novo sempre assusta, por um lado mostra algo maravilhoso e fantástico, mas por outro lado, quando se vai, os maremotos dão o ar da graça de forma brutal.
E precisando encontrar a resposta para a questão da ausência é que vou para o mar, vou tentar entender o que me leva a entender, compreender mas ter meu lado racional atropelado abruptamente. Preciso corrigir essa falha, e se eu me conheço, eu vou conseguir. Porque faço isso ? Porque vou atrás das respostas que preciso ? Por respeito, por amor, por admiração, por  desejo a pessoa que hoje, é a mais importante para mim, mais importante porque mudou coisas em mim que eu jamais imaginarei que mudaria, porque tem uma dedicação acima dos limites para mim, porque faz coisas acima das suas possibilidades por mim, e é por isso que não me sinto no direito de ficar triste quando sua presença não é possível, mas como falei, o lado racional anda sendo atropelado, isso nunca aconteceu antes, nunca!

Se tudo  permitir, vou passar a noite nos mares de Angra, a bordo do meu bote, Little Indian, digo se tudo der certo pois não sei se conseguirei ir para Angra, depende do cancelamento de um curso que acho que vão cancelar, e depende principalmente de mim, pois eu acho que não estou preparado para isso, acho que  será algo que estará acima dos limites, digo, a solidão do mar, mas nada melhor que isso para pensar, vamos ver se é possivel, se eu tenho capacidade para tal, mas se eu quiser alinhar os rumos, tenho que encarar algo assim... vou tentar....
O medo que da é que com certeza a cabeça não estara muito atenta a navegação, mas kct Cap, você ja enfrentou temporais muito mais agressivos, e sempre saiu, se não bem, vivo!




"Neste mundo, nada é mais maleável e frágil quanto a água. Contudo, ninguém, por mais poderoso que seja, resiste à sua ação (corrosão, desgaste, choque de ondas), ou pode viver sem ela. Não é bastante claro que a flexibilidade é mais eficaz que a rigidez? Poucos agem de acordo com essa convicção. (Lao Tse)"






Câmbio, Desligo!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

é OZ....

Dois homens, muito enfermos, ocupavam uma mesma enfermaria em um grande hospital.




Sua única comunicação com o mundo de fora era uma janela. Um deles tinha a sua cama perto da janela e, todos os dias, tinha permissão para se sentar em sua cama, por algumas horas. Tudo como parte do tratamento dos pulmões.



O outro, cuja cama ficava no lado oposto do pequeno cômodo ficava o dia todo deitado de barriga para cima.



Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado sentado, ele passava a descrever para o companheiro de quarto o que havia lá fora.



Falava do grande parque, cheio de grama verde, de árvores frondosas e flores mais além, em canteiros bem cuidados. Descrevia o lago, onde havia patos e cisnes. Falava das crianças que jogavam migalhas de pão para as aves, e dos barcos de brinquedo que coloriam as tardes de verão.



Falava dos casais de namorados que passeavam de mãos dadas entre as árvores, dos jogos de bola muito disputados entre a criançada.



Dizia que bem além da linha das árvores, ele podia ver um pouco da cidade, o contorno dos altos prédios contra o azul do céu.



O homem deitado somente escutava e escutava. Houve um dia em que ouviu, preocupado, o caso de uma criança que quase caiu no lago, sendo salva a tempo por sua mãe.



Num outro dia, a descrição minuciosa foi a respeito dos lindos vestidos das moças que saudavam a primavera em flor.



O homem deitado quase podia ver o que o outro descrevia, tantos eram os detalhes e a emoção do companheiro sentado. E, aos poucos, foi se tomando de inveja.



Por que somente o outro, que ficava perto da janela, podia ter aquele prazer? Por que ele também não podia ter aquela mesma oportunidade?



Enquanto assim pensava, mais se envergonhava e, no entanto, não conseguia evitar que tais pensamentos o atormentassem.



Certa noite, enquanto estava ali olhando para o teto, como sempre, percebeu que o outro começou a passar mal. Acordou tossindo, parecendo sufocar.



Com desespero, o botão de emergência foi acionado. As enfermeiras correram. O médico veio. Nova aparelhagem respiratória foi providenciada, mas tudo em vão. O homem morreu.



Pela manhã, seu corpo sem vida foi retirado dali. Então, o homem que permanecia sempre deitado, pediu para que o colocassem na cama do outro, próximo da janela.



Logo que assim foi feito e a enfermeira saiu do quarto, ele fez um grande esforço, apoiou-se sobre o cotovelo, na tentativa de se erguer no leito.



A dor era intensa mas ele insistiu. Com muita dificuldade, ele olhou pela janela e viu... apenas um enorme, alto e feio muro de pedras nuas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Wich way i go ?


The way

O caminho


Eles se decidiram

E começaram a fazer as malas

Eles partiram antes que o sol saísse naquele dia

Uma saída para um eterno descanso de verão

Mas aonde eles iam

Sem saber o caminho

Eles tomaram todo o vinho

E começaram a conversar

Eles agora tinham coisas

Mais importantes a dizer

E quando o carro quebrou

Eles começaram a caminhar

Mas aonde eles iam

Sem saber o caminho

Qualquer um podia ver que a estrada

Em que eles andam

É pavimentada em ouro

E é sempre verão

Eles nunca ficarão com frio

Nunca ficarão com fome

Nunca ficarão velhos e grisalhos

Você pode ver suas sombras

Vagando em algum lugar

Eles não conseguirão chegar em casa

Mas eles realmente não se importam

Eles quiseram a estrada

Estão felizes lá hoje, hoje

As crianças acordaram

E não conseguiram achá-los

Eles partiram antes que o sol saísse naquele dia

Eles simplesmente saíram dirigindo

E deixaram tudo para trás

Mas aonde eles iam

Sem saber o caminho...
Qualquer um podia ver que a estrada


Em que eles andam

É pavimentada em ouro


Nessa hora realmente o que se faz mais ausente,
Nessa hora, o melhor é se livrar do presente,
E mirar no futuro para se sentir mais seguro!